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Gersinho analisa impacto causado pela pandemia na rotina do Operário
“Vai ser uma experiência completamente nova”, afirma o treinador alvinegro
Treinador do Fantasma falou à imprensa em coletiva online nesta sexta-feira - Foto: João Vitor Rezende
Em uma coletiva de imprensa online, a primeira após a reapresentação dos atletas para os treinos presenciais, o técnico do Operário, Gerson Gusmão, falou sobre as mudanças na rotina de trabalho impostas pela pandemia do coronavírus. A equipe retomou as atividades individuais nesta sexta-feira (29), após todos os testes para COVID-19 realizados no elenco e comissão técnica indicarem resultado negativo.
Gersinho explica que os treinamentos terão escala crescente de dificuldade e de número de atletas por atividade, com treinos individuais em um primeiro momento, posteriormente seguido de exercícios em pequenos grupos. O avanço para os treinamentos coletivos dependerá de aval da Secretaria de Saúde do Governo do Estado.
Entre uma das novas determinações, os jogos sem torcida serão uma nova realidade durante a pandemia. Mesmo reconhecendo a necessidade da ação, a medida é lamentada pelo treinador, que destacou a força do Operário no Germano Krüger. “O Operário sempre teve na torcida a sua força e os adversários sentem isso. Vai ser uma experiência completamente nova, não consigo imaginar um jogo de futebol valendo pontos com a arquibancada vazia. Você perde uma força grande que é o apoio da torcida, o incentivo, a pressão em cima do adversário e por isso teremos jogos mais nivelados”, afirma.
TEMPO PARA PREPARAÇÃO
Gerson também contestou o curto prazo para preparação dos atletas, após 75 dias sem atividades. Para o comandante alvinegro, um maior tempo para treinamentos, principalmente os coletivos, seria necessário antes das partidas voltarem a ser disputadas.
"É um tempo muito curto e não são 20 dias integrais, são contando que na primeira semana, ou até mais tempo, os treinamentos serão individualizados. É diferente da pré-temporada que tivemos no início do ano, quando a gente conseguia trabalhar tudo com os atletas desde o primeiro dia. Agora temos uma parada de quase dois meses e meio, tendo que voltar gradativamente, com treinos individuais", comenta Gusmão.
O treinador ainda colocou a ‘maratona’ de jogos prevista para os times que terão calendário nacional como um fator para ampliar o tempo de preparação antes da bola rolar: “Até pela exigência que teremos em seguida, com muitos jogos, não só no Paranaense, mas nas competições nacionais que são longas. O tempo não é o ideal, mas como a gente foi pego de surpresa é uma situação que todos os times terão que se adaptar e não vai só o Operário a ser prejudicado, principalmente nos primeiros jogos”.
“Se pudermos ser consultados, pediremos uma semana a mais pra termos no mínimo 30 dias para fazermos uma preparação adequada”, complementou o técnico.
ÚLTIMA CHEGADA
O atacante Hector Bustamante esteve liberado pela comissão técnica para acompanhar o nascimento do seu segundo filho no Paraguai. O jogador retornará neste final de semana, mas terá de cumprir quarentena entre 10 a 14 dias, fazendo apenas atividades remotas. Após o período de isolamento, Bustamante será reintegrado ao elenco.
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